quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Em todas as janelas

 JANELAS
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Em todas as janelas
me debruço,
em todos os abismos
estendo uma corda
e caminho sobre as águas,
subo em nuvens,
galgo intermináveis escadas.
Abro todas as portas
e cavernas com um sopro
ou três palavras mágicas.
Mergulho em torvelinhos,
danço no meio do vento,
pulo dentro da tempestade.
Em cada encruzilhada me sento
e tento arrumar o destino,
estranho castelo de areia.
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Roseana Murray

Um comentário:

  1. nossa q texto lindo memigo.... achei uma descrição perfeita p mim... kkkkk

    bjkssss

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